A Escola de Judo Ana Hormigo, representada por Abel Louro
e Teresa Preta, esteve presente nos dias 24 e 25 de novembro no Congresso
Europeu de Inclusão Social Através do Judo e Outros Desportos
que teve lugar no Auditório Agostinho da Silva na Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologias em Lisboa.
Este
congresso, organizado pela Federação Portuguesa de Judo e pela União Europeia
de Judo em parceria com a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e com
o apoio do Instituto Português do Desporto e da Juventude, da Câmara Municipal
de Lisboa e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, teve como objetivo dar a
conhecer projetos sociais europeus que utilizam como ferramenta de inclusão
social, modalidades desportivas como o judo, o rugby e o futebol.
O congresso contou com a presença de oradores
de vários países da europa, que apresentaram os seus programas socias de
inclusão, bem como várias instituições portuguesas que também dinamizam e
promovem projetos sociais e de inclusão no nosso território.
Atendendo à dificuldade de integração de
grupos sociais desfavorecidos, nomeadamente crianças e jovens de diferentes origens
sociais ou étnicas, toxicodependentes, invisuais, entre outros, os oradores
deram a conhecer o funcionamento, a estrutura e os resultados obtidos nos
diversos projetos desenvolvidos no âmbito desportivo onde essas diferenças
conseguem ser minimizadas.
Assim, da União Europeia de Judo e em sua
representação estiveram presentes Franco Capelletti, Benedicte Rouby e Nuno
Delgado. De Portugal participaram Salomé Marivoet,
Inês de Almeida, Luísa
Caldeira, Eduarda Correia, Humberto Santos, Manuel Costa e Oliveira, Fernando Seabra e Jerónimo Ferreira. De Espanha esteve
presente Vicente Carratalá Deval de Itália Gianni Maddaloni, de França
Frédérique Jossinet, da Suécia Erik Vesterlund e da Holanda Ziggy Tabacznik.
É de referir que a Escola de Judo
Ana Hormigo (EJAH) desde o início da sua atividade possui uma componente social
onde sinaliza crianças e jovens com dificuldade de integração ou ameaçadas de
exclusão permitindo-lhes a vivência e novas experiências numa modalidade tão
atrativa como é o judo.
Neste sentido a EJAH proporciona a
estas crianças e jovens a igualdade de oportunidades no acesso à prática do
judo, permitindo-lhes potenciar não só as suas capacidades físicas como também
psicológicas. O espírito de fair-play,
o trabalho em equipa, o auto-controlo, o cumprimento de regras, o respeito pelo
outro e essencialmente a amizade são princípios presentes deste projeto. Já
estabelecemos diversas parcerias com entidades no nosso distrito em que
oferecemos blocos de aulas de judo que funcionam inseridos em escolas,
nomeadamente no Projeto+ do Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco, ou
em que os jovens podem frequentar as aulas no clube sem qualquer custo para os
praticantes, nomeadamente o Lar de Jovens e Crianças da Segurança Social de
Castelo Branco, refere Abel Louro.
Estão ainda previstos no futuro
diversos protocolos com instituições de cariz social, de forma possibilitar a
prática desportiva do judo a crianças e jovens socialmente discriminados.
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